Sindiquinze marca presença em ato na Câmara dos Deputados contra a Reforma Administrativa

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O Sindiquinze, representado pelo presidente Zé Aristéia e a diretora Maria Martha de Lima dos Santos, participou, nesta quarta-feira (1º), do Ato contra a Reforma Administrativa, realizado no Auditório Nereu Ramos, da Câmara dos Deputados.

A mobilização foi convocada pela Frente Parlamentar Mista em Defesa do Serviço Público e integra a série de atividades que têm como objetivo barrar a proposta de Reforma.

Durante o evento, lideranças políticas e sindicais alertaram para os impactos da proposta que, sob o falso discurso de modernização, representa um grave ataque ao serviço público e aos direitos dos trabalhadores. A deputada Professora Luciene Cavalcante (PSOL/SP), integrante do grupo de trabalho sobre a Reforma Administrativa, destacou que “estão vendendo um falso discurso de modernização, mas na realidade se trata de um enorme ataque aos serviços públicos. Querem jogar nas costas de quem trabalha o peso de uma crise que não foi criada pelo povo”.

Já a deputada Alice Portugal destacou a necessidade da mobilização, com a ocupação dos servidores e representatividades no Anexo 2 da Câmara, para derrubar a proposta. “Precisamos estar organizados e ocupar os espaços”, destacou.

O presidente da Câmara, Hugo Motta, já sinalizou que a Reforma está entre as prioridades do Legislativo para o segundo semestre, com previsão de apresentação de textos finais nos próximos dias. O relator Pedro Paulo adiantou medidas que afetam diretamente os servidores, como a criação de vínculo temporário de até dez anos, mudanças na estabilidade, progressão por avaliação de desempenho, contratação temporária ampliada, além de restrições ao teletrabalho.

O Sindiquinze segue integrado nas ações e reforça que é contra qualquer tentativa de enfraquecimento do serviço público. O sindicato seguirá atuante, em conjunto com a Fenajufe e os sindicatos de base, na luta pela rejeição da Reforma Administrativa e em defesa da valorização dos servidores e da sociedade que depende dos serviços públicos.

Por Caroline P. Colombo

 

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