Nesta segunda-feira, 8 de janeiro de 2024, completa-se um ano do maior ataque à democracia brasileira desde a redemocratização do país em 1988. A data marca o dia em que apoiadores extremistas do ex-presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas urnas em 2022, invadiram e vandalizaram as sedes dos Três Poderes.
Hoje, mais do que nunca, é um dia para a população relembrar a importância da democracia e do fortalecimento das instituições públicas como pilares fundamentais para o Estado de Direito. Além disso, é necessário relembrar para evitar a repetição de ataques lamentáveis, como os ocorridos em 8 de janeiro.
Os dias que antecederam a data, inclusive, eram um prenúncio ao ataque terrorista que poderia ser evitado.
Inconformados com a vitória do presidente Lula, os apoiadores ficaram meses acampados em frente ao QG do Exército, em Brasília. Baseados em fake news sobre a confiabilidade das urnas eletrônicas, os indivíduos imploravam por intervenção militar, argumentando também que o “comunismo” seria instaurado no país, assim como ocorreu no golpe de 1964— mas dessa vez a democracia prevaleceu—, mais uma vez provando que o povo brasileiro não aceitará uma ditadura nunca mais.
É inegável a tentativa de golpe, e pior, com a conivência de autoridades públicas aliadas do bolsonarismo e com o financiamento de empresários criminosos.
Naquele domingo, centenas de bolsonaristas caminharam rumo à Praça dos Três Poderes. À luz do dia, escoltados pela Polícia Militar do Distrito Federal e sem pudor algum, covardemente invadiram o Congresso Nacional, o Palácio do Planalto e o Supremo Tribunal Federal.
As imagens chocantes, semelhantes a um filme de terror, com tanta violência e destruição, permanecem na memória do povo brasileiro. No entanto, a coragem das trabalhadoras e trabalhadores que atuaram para conter os terroristas naquele dia, evitou que a situação fosse ainda mais calamitosa. Um ano depois, diversos invasores e empresários financiadores aguardam julgamento ou encontram-se detidos.
O Sindiquinze reafirma a defesa da democracia em todas as suas instâncias. Importante lembrar que as eleições conduzidas pelo Tribunal Superior Eleitoral e os servidores do Judiciário Federal garantem o resultado democrático, por meio da vontade da maioria da população.
O Sindicato dos Servidores do TRT-15 também reafirma o repúdio aos ataques ocorridos em 8 de janeiro de 2023 às instituições, principalmente ao Judiciário com as invasões e depredações ao Supremo Tribunal Federal.
Por Caroline P. Colombo com a Fenajufe
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