O Sindiquinze esteve representado pela diretora Maria Martha de Lima dos Santos no ato realizado na tarde desta segunda-feira (06), em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília.
A mobilização integrou o calendário de lutas articulado pela Fenajufe e sindicatos de base, com o objetivo de cobrar do presidente do STF, ministro Edson Fachin, a análise da proposta de reestruturação da carreira do PJU e demais demandas da categoria.
Durante a manifestação, os presentes reforçaram a urgência da abertura de diálogo com o Supremo. A Fenajufe lembra que a última reestruturação da carreira ocorreu em 2006, por meio da Lei 11.416, e desde então os servidores acumulam quase duas décadas sem valorização estrutural.
PMDF tenta impedir o ato pacífico
O ato pacífico desta segunda-feira foi marcado pela intervenção dos policiais militares do Distrito Federal que tentaram impedir a realização da manifestação. A PMDF obrigou os servidores a deixarem o gramado do Supremo, sob a alegação de que não poderiam fazer barulho na Praça dos Três Poderes. A atitude foi considerada arbitrária e desproporcional pelas entidades presentes.
O Sindiquinze repudia com veemência a tentativa de repressão e silenciamento da categoria. Para o sindicato, impedir servidores públicos de se manifestarem em frente à instituição onde atuam diariamente é um ataque frontal ao direito constitucional de livre manifestação. “Não aceitaremos que a voz dos trabalhadores e trabalhadoras seja calada. O respeito à democracia e à luta por valorização profissional deve ser garantido em todos os espaços, sobretudo diante da Corte que tem a função de ser guardiã da Constituição”, afirma a diretora Martha.
O sindicato se soma à Fenajufe na cobrança de que o ministro Edson Fachin assegure o direito à realização de atos pacíficos dos servidores e abra, com a urgência que o tema exige, um canal direto de diálogo para avançar na valorização da carreira do Judiciário Federal.
Por Caroline P. Colombo com informações e foto da Fenajufe
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