O Sindiquinze manifesta apoio aos servidores da Justiça Eleitoral brasileira que lutam pela manutenção do processo de votação eletrônico brasileiro.
Por meio da instalação de uma comissão parlamentar ocorrida nesta quinta-feira (13), a Câmara dos Deputados irá debater a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nº 135/2019, que acrescenta o parágrafo 12 ao artigo 14 da Constituição Federal para que a votação, apuração de eleições, plebiscitos e referendos ocorra, obrigatoriamente, por meio de cédulas físicas conferíveis pelo eleitor, a serem depositadas em urnas indevassáveis para fins de auditoria.
Em um manifesto divulgado via internet, os servidores da Justiça Eleitoral convidam o cidadão brasileiro a conhecer o processo eletrônico de votação e os responsáveis pelo desenvolvimento do sistema. “Somos, atualmente, 14.819 servidores da Justiça Eleitoral que, juntos, como elos fortes de uma corrente, trabalhamos arduamente em prol da legitimidade dos mandados eletivos, portanto, da democracia”.
A publicação informa que a categoria atua no desenvolvimento de um processo eleitoral eficiente, seguro e auditável, para que qualquer cidadão tenha certeza de que o voto dado na urna garanta que a vontade da maioria do povo brasileiro seja atendida.
“Vale frisar que a votação por meio do processo eletrônico foi desenvolvida no nosso país graças ao empenho da Justiça Eleitoral em eliminar, de uma vez por todas, as vulnerabilidades que permitiam as fraudes eleitorais. Com essa missão, a Justiça Eleitoral envidou esforços para acabar com o cadastro de eleitores em papel, aumentar a segurança da votação e agilizar o moroso processo de apuração dos votos, etapa do processo eleitoral sempre permeada de denúncias de fraude no preenchimento dos mapas de votação”, afirma.
Ao deixar de utilizar as cédulas físicas em papel, o processo eleitoral brasileiro se tornou mais seguro quanto a ocorrência de fraudes, bem como sobre possíveis erros humanos.
“Temos muito orgulho de nossa trajetória e de termos nos tornado referência mundial na informatização do sistema de votação, o que nos permitiu chegar a todos os lugares do país, atendendo igualmente desde a pessoa mais humilde até a mais abastada”, ressalta o manifesto.
O Sindiquinze reafirma o apoio aos servidores da Justiça Eleitoral e avalia que instituir o uso das cédulas em papel representa enorme retrocesso para o trabalho dos servidores e para o cidadão brasileiro, além de abrir brechas para adulterações e fraudes que favoreçam candidatos e partidos políticos.
Confira AQUI a íntegra do manifesto dos servidores da Justiça Eleitoral em defesa do processo eletrônico de votação
Por Caroline P. Colombo
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