Reunião ampliada Fonasefe define calendário de luta

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O Sindiquinze participou entre os dias 4 e 6 de agosto da Reunião Ampliada do Fórum Nacional dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe), em Brasília, que definiu a mobilização e o calendário de luta contra a retirada de direitos. O Presidente do Sindiquinze e Coordenador-Geral da Fenajufe, Zé Aristéia, o diretor Ivan Bagini e o servidor Luís Fabiano da Silva representaram os servidores da 15ª Região no evento.  Dentre as ações aprovadas, está o indicativo de greve geral de 24 ou 48 horas para o mês de setembro.

A proposta apresentada prevê ainda a construção de mobilizações a partir dos estados, com convocações de assembleias por categorias e reuniões ampliadas entre os funcionários públicos das três esferas de Poder, com vistas à revogação da PEC do Teto dos Gastos Públicos, da Reforma Trabalhista, da terceirização e o enfrentamento à Reforma Previdenciária.

Acompanhe abaixo a íntegra das propostas aprovadas na reunião.

Encaminhamentos:

A) criar calendário de mobilização e luta a partir das datas de luta das entidades:

11 de agosto – Dia Nacional em Defesa da Educação Pública

16 de agosto – FENASP

Dia Nacional de Lutas contra a Terceirização e extinção das zonas eleitorais; Dia Nacional de Lutas em Defesa da Saúde e da Previdência Pública e contra o desmonte do serviço público;

B) construir mobilização a partir dos estados com convocação de assembleias por categoria, reuniões ampliadas entre os funcionários públicos das três esferas (agosto e setembro).

Construir dias de luta nos estados para ampliar a mobilização com a seguinte pauta:

– revogação da EC 95

– revogação da Reforma Trabalhista

– revogação da Terceirização

– barrar a contrarreforma da Previdência

– barrar o PDV

– pelo arquivamento do PL 248/2008 e do PL 116/2017;

C) Organizar fórum dos servidores nos estados;

– convocar reunião ampliada, nos estados, entre funcionalismo público das três esferas + movimentos sociais + centrais + movimento estudantil + categorias em luta (campanha salarial etc) para construir atividades, debates e ações nas ruas;

D) indicativo de greve ou paralisação do funcionalismo público junto com a greve dos metalúrgicos em meados de setembro;

E) construir os seguintes materiais:

– jornal nacional para defesa dos serviços públicos e dos direitos sociais demonstrando os ataques para ser panfletado nas categorias e junto à população (setembro);

– panfleto CONTRA o PDV, as mudanças na licença não-remunerada e na avaliação de desempenho (agosto);

F) construir Dia Nacional de Luta em Brasília, quando houver votação da Reforma da Previdência;

G) elaborar nova carta para as centrais reafirmando a necessidade de  construção de uma nova Greve Geral no segundo semestre de 2017.

H) Luta pela Auditoria da dívida pública com participação popular:

– auditoria nos estados e municípios;

– apoio das entidades para divulgar folheto que aponta esquema financeiro fraudulento, disponível AQUI;

– participar do trabalho parlamentar que está sendo organizado pela auditoria cidadã da dívida para alertar parlamentares sobre o que está por trás dos projetos que visam aprovar esse esquema fraudulento;

– apoio das assessorias de comunicação das entidades para elaboração de materiais que ajudem a divulgar esse esquema financeiro e seus riscos para os servidores públicos;

– apoio para realização de vídeo explicativo semelhante a Anfip sobre a reforma da previdência; 

OUTRAS MEDIDAS

– lutar contra as privatizações;

– mobilizar para audiência pública sobre o PL de insuficiência de desempenho;

– Lutar pela revogação da reforma do ensino médio;

– não ao fechamento das unidades do Ministério do trabalho;

– campanha nacional unificada contra o assédio sexual e moral no serviço público;

– que as entidades acompanhem os PL que tramitam no Congresso sobre a retirada do direito de greve dos servidores públicos;

– orientar a presença na audiência pública sobre o PLS sobre insuficiência de desempenho (assim que for convocada);

– levantamento das perdas salarias a exemplo do “corrosometro” do SINAL;

– ADI pela revogação da EC 29 (apoiar a iniciativa do CNS);

– lutar por concurso público em todas as áreas e níveis e;

– mobilizar contra a reformulação da política nacional de atenção básica.

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