“Reforma” da Previdência: 2º turno será votado a partir de 6 de agosto

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Rodrigo Maia (DEM/RJ), presidente da Câmara dos Deputados, aceitou: a votação da “Reforma” da Previdência em segundo turno acontecerá apenas a partir de 6 de agosto. Esse é o prazo que os sindicatos, entidades nacionais dos trabalhadores(as) – tanto do setor público quanto da iniciativa privada – terão para pressionar e mudar a posição dos parlamentares que hoje estão comprometidos com a escravização moderna da classe trabalhadora. Sim, é isso que representa a “reforma” da Previdência: trabalhar mais tempo e precariamente para contribuir mais, receber menos depois de aposentar e viver menos tempo desfrutando o benefício.

Após uma semana de embates no plenário da Câmara onde o Governo Bolsonaro jogou pesado comprando votos e trocando apoio por cargos e liberação de emendas, o trabalho sincronizado entre a oposição no parlamento e entidades trabalhistas – no Congresso e nas ruas – impôs recuo aos reformistas. Na sexta-feira, 12 de julho, ante o ato organizado pela UNE com apoio das centrais sindicais e com o governo enfrentando problemas de credibilidade junto ao Centrão que ainda duvida da palavra de Bolsonaro e Guedes, Maia jogou a toalha e admitiu continuar a discussão da PEC 6/2019 apenas em agosto, depois do recesso parlamentar. Com isso, deputados e senadores terão 20 dias de férias para estar em contato com as bases eleitorais.

Mas as férias serão apenas deles. Daqui a orientação é só uma: pressão! Pressão em cada atividade pública, privada. Pressão em cada deslocamento, sobre os aliados. Em cada post na internet. É preciso deixar claro que o voto contra os trabalhadores e trabalhadoras não ficará impune. A palavra-chave é mobilização, sistemática e contínua.

Sessões canceladas

A Secretaria-Geral da Mesa da Câmara dos Deputados informou que todas as sessões deliberativas desta semana estão canceladas – ocorrendo apenas debates.

Tramitação

Com a retomada das atividades legislativas no segundo semestre, em caso de aprovação na Câmara, a reforma segue para o Senado. Ali, como informou a presidente da CCJ da Casa, Simone Tebet (MDB/MS), a PEC 6/2019 deverá tramitar por três semanas, para depois chegar ao plenário.

Com informações da Fenajufe

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