Servidores Públicos das três esferas de governo podem elevar o nível de alerta contra a retirada de direitos em 2020. Com o retorno das atividades do Congresso Nacional em fevereiro, a expectativa é que governo e base aliada no Congresso – e porque não nos tribunais espalhados em todo o país – avancem impiedosamente sobre o funcionalismo público.
O discurso é o velho mimimi daqueles que olham torto para qualquer tipo de segurança democrática e garantia de cidadania: o serviço público é ineficiente e o estado está inchado. A lorota pegou e boa parte da população enveredou por esse caminho a ponto de defender o próprio suplício em favor do lucro fácil dos serviços públicos privatizados.
O caldo não é bom é tende a piorar. Além de intensificar os ataques aos servidores públicos, o governo elevou o tom contra o direito de manifestação e flerta com a criminalização do protesto em espaço público. Para o Planalto e aliados, Democracia é crime. É terrorismo.
É nesse cenário que as ameaças à estabilidade do servidor público e a possibilidade de redução da jornada de trabalho com redução de salários prometem complicar ainda mais o acesso do cidadão aos serviços essenciais.
Na iniciativa privada o conjunto não é melhor: a nova reforma trabalhista vai ceifar os poucos direitos remanescentes da última guilhotinada de direitos tocada por Rodrigo Maia (DEM/RJ) para alegria do mercado.
E é contra a destruição e roubo dos direitos dos trabalhadores que o 18 de Março será um dia de mobilização e greve nacional. Para fortalecer essa luta, a Fenajufe reforça orientação aos sindicatos para que visitem as bases nos locais de trabalho e aumentem a pressão sobre os parlamentares neste período. Este é o momento em que deputados e senadores perambulam pelas bases eleitorais preparando-se para as eleições municipais. A hora de pressionar, de protestar e exigir compromisso público, é agora.
O Sindiquinze vai divulgar em breve a data da rodada de assembleias para discutir e votar a participação na Greve Nacional de 18 de Março.
Mobilize-se! Defenda-se a si mesmo e aos seus companheiros. Lute pelos seus direitos!
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