O Sindiquinze, que representa servidores que fazem parte da classe trabalhadora, apoia sem restrições a greve dos entregadores de aplicativos nesta quarta-feira, dia 1º de julho, por melhores condições de trabalho. A mobilização, chamada “Breque dos apps”, acontecerá em 18 Estados e visa denunciar aumento da jornada, redução na remuneração e falta de direitos trabalhistas.
Pesquisa da Unicamp confirma a piora significativa nas condições de trabalho, no aumento da jornada e queda na remuneração. O levantamento on-line mostra que 68,9% dos entregadores tiveram queda de ganhos durante a pandemia. Os que ganhavam em torno de um salário mínimo (R$ 1.045,00) antes eram 17%. Agora, essa proporção dobrou (34%). Ou seja, 1/3 desses trabalhadores ganham até um salário mínimo por mês.
Pauta
Os entregadores reivindicam transparência sobre as formas de pagamento, aumento dos valores mínimos para cada entrega, fim dos sistemas de pontuação, bloqueios e exclusões indevidas. A categoria também exige seguro de vida, de acidentes e um vale para a compra de máscaras, luvas, álcool em gel e outros equipamentos de proteção.
“A gente vai atrás dos direitos um por um. Vale-alimentação, plano de saúde, férias, 13º. A alimentação é a coisa que mais dói. Ter que trabalhar com fome, carregando comida nas costas”, afirma o líder do movimento, Paulo Roberto da Silva Lima, o Galo.
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Com informações da Agência Sindical
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