Após a Revista Época, das Organizações Globo, ter anunciado ontem, dia 22 de fevereiro, em matéria publicada na coluna Expresso, que após um apelo do Governo Temer, a Força Sindical e a UGT teriam desistido da greve geral do dia 30 de junho, lideranças das duas centrais desmentiram a informação e afirmaram seguirem unidas à CUT, CTB, Nova Central e CSB para fazerem uma grande greve contra as “reformas” trabalhista e a da Previdência. O Sindiquinze está integrado à luta geral da classe trabalhadora, organizadas pelas principais centrais sindicais do País.
Usando um argumento sem sentido, a revista afirmou que “os dirigentes das duas centrais sindicais acreditam que a greve se resumiria a um protesto “Fora, Temer” e deixaria de lado questões que consideram importantes, como a reforma trabalhista e a da Previdência”.
Fica evidente que a revista não entendeu que o principal objetivo da greve geral e da mobilização do dia 30 é enterrar de vez a reforma trabalhista, que o governo Temer diz que pretende votar no plenário do Senado dia 5 ou 12 de julho.
Pouco tempo depois da publicação da matéria, as centrais UGT e a Força Sindical soltaram notas desmentindo a versão da revista. A UGT, em texto assinado por seu presidente, Ricardo Patah, afirmou: “A União Geral dos Trabalhadores (UGT) em momento algum desistiu da greve geral do dia 30 de junho. A notícia publicada no Fake News da Revista Época nesta quinta-feira (22) é inverídica. Unidos nós somos fortes. Por esse motivo é comum, nesse momento, tentar desorganizar o movimento conjunto das centrais contra as Reformas Trabalhista e Previdenciária”.
Um pouco mais tarde, um comunicado da Força Sindical, anunciou que: “A Força Sindical vem a público orientar suas entidades filiadas – sindicatos, federações e confederações – a realizarem, no próximo dia 30, sexta-feira, atos, manifestações e paralisações em suas bases”. Segundo a Força, “É muito importante que os trabalhadores de todas as entidades filiadas intensifiquem esta luta, cruzando os braços e realizando manifestações em repúdio aos textos apresentados sobre as reformas”.
Para o Presidente Nacional da CUT, Vagner Freitas, o momento “não é de negociar redução de danos com governo que respira por aparelhos e muito menos desistir das mobilizações” contra as reformas”.
Na avaliação do dirigente, a Greve Geral, do dia 28 de abril, e a o Ocupa Brasília, no dia 24 de maio, conseguiram mexer com o único fiapo que ainda sustenta Temer no poder, uma base conservadora no Congresso que busca acelerar a tramitação das reformas Trabalhista e Previdenciária.
Vagner voltou a dizer que não aceita discutir um programa de redução de danos na retirada dos direitos trabalhistas. “Apostamos na greve, no enfrentamento e na construção do dia 30 de junho. Suspender essa mobilização agora ajudaria o governo no ataque aos trabalhadores e seus direitos”, acrescentou.
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