As principais centrais sindicais, CUT, CSB, CTB, Força Sindical, Intersindical, Nova Central e UGT, convocam paralisações dos trabalhadores e servidores públicos para o próximo 10 de agosto, Dia do Basta. Juntas, as entidades lutam contra o desemprego, a “reforma “trabalhista, a agenda de privatizações do Governo Temer e contra o aumento dos combustíveis.
Em Campinas, o Sindiquinze convida os servidores a participarem de um ato, às 16h, no Largo do Rosário, região central cidade. A XXII Plenária Nacional da Fenajufe em Salvador, ratificou o 10 de agosto com o Dia do Basta, chamando os servidores públicos, representados pelo Fonasefe e Fonacate, a cerrar fileiras neste dia com a luta pela revogação da EC 95/17 e pela defesa da Justiça do Trabalho.
Pauta das centrais
Atualmente, o Brasil possui 13,2 milhões de desempregados, o dobro do que foi registrado em 2014. Segundo o Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), são 27,7 milhões de pessoas sem emprego, subocupadas (que fazem algum tipo de bico/freela) ou desalentadas (que desistiram de procurar algo e entraram em estado de desânimo).
A reforma trabalhista, aprovada em 2017, trouxe a precarização do trabalho, como o trabalho intermitente, redução do horário de descanso, o fim da dispensa coletiva sem intervenção sindical, entre outros pontos prejudiciais à classe trabalhadora. E fez isso sem a prometida retomada na criação de vagas de emprego, argumento usado para aprovar a retirada de direitos trabalhistas.
Na pauta das centrais também está a luta contra a política de preços da Petrobras, que tem apresentado aumentos superiores à inflação na gasolina (31%), no etanol (22,6%) e diesel (52,15%). Com o botijão de gás mais caro – 17,2% a mais – muitas pessoas voltaram a cozinhar usando lenha. A situação causou a maior greve de caminhoneiros da história, parando o país por mais de uma semana em maio deste ano.
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