Sindiquinze solicita posicionamento sobre a Reforma Administrativa aos 14 candidatos a Prefeito de Campinas; apenas 4 responderam

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O Sindiquinze enviou uma consulta aos 14 candidatos a Prefeito de Campinas sobre o posicionamento deles em relação à proposta de Reforma Administrativa do Governo Bolsonaro, mas até a publicação desta matéria, apenas 4 deles haviam respondido. Caso sejam enviadas respostas pelas equipes de campanha dos que não responderam, as mesmas serão inseridas neste texto e também divulgadas nas nossas redes sociais.

A seguinte mensagem foi enviada para os candidatos:

O Sindiquinze, Sindicato dos Servidores Públicos Federais da Justiça do Trabalho da 15ª Região, com sede em Campinas e com mais de 3,7 mil filiados, está fazendo uma consulta aos candidatos a Prefeito de Campinas.

Qual o posicionamento do(a) candidato(a) em relação à PEC 32/2020, a Reforma Administrativa proposta pelo Governo Bolsonaro, em tramitação no Congresso Nacional?

Esta é a mensagem padrão que enviamos aos candidatos. Caso possa, além da resposta por escrito, gravar um vídeo curto específico sobre esta proposta, divulgaremos em nossas redes.

CONFIRA O POSICIONAMENTO DE CADA CANDIDATO ABAIXO:

Alessandra Ribeiro (PCdoB): Sou contra a Reforma Administrativa (PEC 32/2020) proposta pelo governo Bolsonaro, pois retira dos futuros servidores direitos atualmente estabelecidos. Propõe a extinção ou restrição da estabilidade para a maioria das carreiras, da licença-prêmio, das gratificações e dos reajustes automáticos por tempo de serviço. Também retira a necessidade de concursos para algumas situações temporárias, extingue muitos planos e carreiras e aumenta de 3 para 5 a 8 anos de estágio probatório, adiando a estabilidade do concursado. No futuro, a meta é que apenas 20% dos servidores tenha estabilidade. Aprovada, a Reforma Administrativa será aplicada também nos Estados e Municípios ferindo os princípios da autonomia entre os entes federados.
Outro aspecto negativo e altamente discriminatório é que enquanto retira e reduz direitos da maioria dos servidores públicos, a proposta mantém os privilégios dos juízes, procuradores, deputados federais, senadores e não inclui os militares na Reforma Administrativa!!! Por exemplo: férias de 2 meses por ano, os recessos de julho e final de ano para os altos cargos do Poder Judiciário!
A PEC 32/2020 tratará apenas de reformas em aspectos da Constituição de 1988. A partir de sua aprovação, todas as demais mudanças poderão ser feitas por legislação ordinária ou leis complementares. Abre caminho para uma infinidade de mudanças contra os direitos dos servidores públicos. Chega ao absurdo de permitir que o Presidente possa extinguir ou fundir órgãos públicos por DECRETO!
Precisamos mobilizar os trabalhadores e todas as entidades de servidores públicos, sindicatos de outras categorias, os parlamentares dos partidos democráticos e progressistas para derrotar essa PEC da Reforma Administrativa proposta pelo governo Bolsonaro, ultraliberal, autoritário, cujas propostas são profundamente contra os trabalhadores e contra os interesses do nosso País.

André von Zuben (Cidadania): não respondeu

Artur Orsi (PSD): não respondeu

Dário Saadi (Republicanos): não respondeu

Delegada Teresinha (PTB): não respondeu

Dr. Hélio (PDT): A equipe de Dr. Hélio respondeu afirmando ter encaminhado a demanda para assessoria de imprensa. Até a publicação desta matéria, a resposta não havia sido enviada.

Edson Dorta (PCO): não respondeu

Laura Leal (PSTU): a candidata a Prefeita de Campinas pelo PSTU, Laura Leal afirma que a proposta de Reforma Administrativa do Governo Bolsonaro abre margem para privatização de serviços como saúde, educação, áreas sociais e também para o aumento da corrupção, com o fim da estabilidade.

Pedro Tourinho (PT):

Candidato a Prefeito de Campinas pelo PT, o médico e vereador Pedro Tourinho fala que a Reforma Administrativa é um retrocesso sem tamanho e significa o desmonte da capacidade do Estado de cumprir seu papel de agente que reduz a desigualdade social.

Prof. Ahmed Tarique Agio (PMN): não respondeu

Rafa Zimbaldi (PL): a Assessoria informou que iria encaminhar ao responsável.

Rogério Menezes (PV): não respondeu

Rogério Parada (PRTB): “Somos a favor da PEC 32/2020, respeitando-se os direitos adquiridos”.

Wilson Matos (Patriota): não respondeu

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