O programa SBT Brasil exibiu, na última sexta-feira (26), reportagem sobre a pesquisa realizada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) sobre o índice de assédio sofrido pelos servidores do Judiciário no ambiente de trabalho.
Segundo o levantamento, mais da metade dos servidores entrevistados pelo CNJ disseram já ter sofrido algum tipo de assédio durante a atividade nos tribunais.
Os dados chamam a atenção para a gravidade do assunto no serviço público.
Importante ressaltar que o Sindiquinze integra a Comissão de Prevenção e Enfrentamento ao Assédio Moral e Sexual do TRT-15 no trabalho contra a prática.
Os dados do Conselho Nacional mostram, ainda, que a maior parte das assediadas e dos assediados não denunciam por medo de represália. Neste sentido, o sindicato afirma que todo e qualquer servidor da 15ª Região pode procurar a entidade representativa em caso de assédio.
“O Sindiquinze está atento e luta contra qualquer tipo de assédio praticado no ambiente laboral. E é por isso que estamos presentes na comissão do TRT para atuar contra essa prática”, enfatiza o presidente Ivan Bagini.
Para a representante do sindicato na Comissão do Tribunal, Andrea Azevedo, a pesquisa realizada pelo CNJ foi importante, pois, “não se tinha ideia desses números dentro do Poder Judiciário, justamente por se ter a palavra “poder” nesse meio, uma vez que o assédio é cometido pelo superior hierárquico. E como representante dos servidores na Comissão do Tribunal, foram vistos muitos casos de assédio moral e assédio sexual e, atuando na defesa da categoria, o Sindiquinze sempre tem uma orientação atualizada aos detentores do poder que, muitas vezes, se sentem encobertos pelo manto da impunidade”, afirma.
Segundo Andrea, o resultado é fruto de uma política estrutural, machista e patriarcal. “Mas o cenário está mudando e, através do sindicato, temos atuado fortemente nesse sentido. É preciso que a população de servidores do TRT-15 saiba que o Sindiquinze atua constantemente e está com suas portas abertas para receber qualquer tipo de denúncia que será repassada à Comissão de Prevenção e Enfrentamento do Tribunal”, finaliza.
Confira a reportagem exibida pelo SBT:
Por Caroline P. Colombo
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