A diretoria do Sindiquinze vem a público manifestar Repúdio pelos atos de violência ocorridos durante audiência na Assembleia Legislativa, na última quarta-feira (06), que discutiu a privatização da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp).
Antes da votação, cidadãos que estavam nas galerias tentaram invadir o plenário. O presidente da Casa, André do Prado (PL), pediu reforço da segurança, sendo que os policiais tiveram dificuldades para conter os manifestantes e entraram em confronto direto com a população presente.
Quatro integrantes da Unidade Popular (UP) foram detidos e indiciados por lesão corporal, dano, associação criminosa, resistência e desobediência.
Além disso, durante o confronto, os PMs utilizaram spray de pimenta para conter os protestos dentro do plenário.
O Sindiquinze repudia as ações de violência praticadas pelos policiais, na tentativa truculenta de conter os protestos contrários a mais uma privatização no Estado. Em uma Casa onde o cidadão deveria ter a liberdade de manifestar e ser ouvido por qualquer pauta existente, é inadmissível o uso da força policial para calar a sociedade.
Imagens divulgadas mostram parlamentares e população separados por um muro humano de policiais, sendo cinco deles sobre a presidente da UP, Vivian Mendes da Silva. Além dela, Ricardo Senese, Hendryll Luiz Rodrigues de Brito Silva e Lucas Borges Carvente foram os cidadãos detidos no confronto.
LIBERDADE DE MANIFESTAÇÃO
O direito à livre manifestação é o primeiro a ser suprimido ou limitado em situações onde a censura prevalece para favorecer e beneficiar aqueles que estão no poder. Neste sentido, as imagens vistas na Assembleia Legislativa de São Paulo mostram a imposição de autoridade por meio da agressão em favor de uma ação que prejudica a população de SP com o aumento dos custos e a ausência de garantias de um saneamento básico adequado.
Em contrapartida, é dever do Estado garantir condições básicas, entre eles, água e esgoto, para a sobrevivência de todo cidadão. O que vimos no dia 6 de dezembro foi a soberania da violência praticada em favor da aprovação de um projeto que beneficiará a minoria – grandes empresários, que tem o interesse direto naquilo que estava em debate.
O Sindiquinze se junta às demais manifestações contrárias à privatização da Sabesp, à violência e prisões ocorridas nos corredores da ALESP e reforça que qualquer cidadão deve ser tratado com o respeito que merece, principalmente por aqueles que são nossos representantes nas instâncias políticas e governamentais.
O sindicato também se solidariza com Vivian Mendes, Ricardo Senese, Hendryll Luiz e Lucas Borges, diante da censura institucionalizada violenta de que foram vítimas e exige a retratação pública por parte dos responsáveis pelas prisões. Lutar pelo bem da população não é crime!
Por Caroline P. Colombo
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