A mobilização de servidores públicos e da classe trabalhadora em geral, levando pressão ao Congresso Nacional, fez com que o Governo Temer recuasse da intenção de pautar a votação da “Reforma” da Previdência (PEC 287/16) no dia 6 de dezembro. Líderes da base aliada afirmaram que pretendem adiar a votação para 2018.
Segundo o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), “ainda falta muito voto” para garantir que as mudanças no regime previdenciário passem. Todos os grandes jornais trouxeram manchete sobre a “reforma” e a dificuldade do governo em conseguir os 308 votos que precisa para passar a PEC.
Em assembleia realizada no último dia 30 de novembro, a categoria decidiu, assim como vários outros sindicados de servidores e de trabalhadores, pela adesão à greve nacional do dia 5 de dezembro, por isso, é muito importante manter a mobilização, porque o Governo Temer já mostrou do que é capaz para prejudicar a população e o serviço público na aprovação da PEC do Teto de Gastos, da terceirização irrestrita e da “reforma” trabalhista, em uma verdadeira avalanche de retirada de direitos.
Em nota na manhã de hoje, as principais centrais sindicais do Brasil – CUT, Força Sindical, UGT, CTB, Nova Central, CSB, Intersindical e CGTB – decidiram suspender a greve do dia 5, mas continuarão em estado de alerta. “Não aceitaremos votação desta Reforma da Previdência!” e “Se marcar a votação, o Brasil vai parar!” são dois trechos desta nota.
SERVIDOR E SERVIDORA: o Sindiquinze conclama a todos para continuarem mobilizados contra a “reforma” da Previdência e caso haja qualquer movimento do Governo Temer para retomar a destruição das aposentadorias haverá luta conjunta da classe trabalhadora, da qual os servidores públicos fazem parte.
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