Sindiquinze unido e participativo na Marcha das Margaridas 2023

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Mais de 100 mil mulheres ocuparam Brasília, nesta terça (15) e quarta-feira (16), para as atividades da Marcha das Margaridas 2023. O Sindiquinze esteve unido e integrado nas ações, representado por um grupo de 15 filiadas que participaram de toda a programação e luta pelas bandeiras sociais trazidas neste grande movimento.

O início do primeiro dia foi marcado pelas atividades promovidas pela Fenajufe:  a oficina do coletivo jurídico, que trouxe apoio jurídico e distribuição de cartilhas sobre o sistema de Justiça; e a Oficina do Chapéu, onde as margaridas do sindicato confeccionaram seus acessórios para a marcha da quarta-feira.

O restante do dia foi dedicado às atividades políticas e culturais do evento, que ocorreram no pavilhão do parque da cidade, com depoimentos, reivindicações e apresentações dos mais diversos locais do país.

 

Mar de Margaridas ocupa Brasília

Na manhã desta quarta-feira (16), com faixas, bandeiras e seus chapéus, as mulheres do campo e da cidade estiveram unidas com seus cantos, batuques e toda a garra e energia, preenchendo um trajeto de aproximadamente 6 quilômetros, na luta pela reconstrução do Brasil e por uma sociedade do bem viver.

A marcha foi dividida em regiões do país e teve blocos compostos por inúmeros movimentos sociais e sindicatos.  A Fenajufe participou do último bloco, da região Centro-Oeste.

No carro de som, as diretoras do Sindiquinze Danielas Villas Boas Westfahl e Sandra Cristina Dias, também Coordenadora-geral da Fenajufe, reafirmaram a integração do sindicato e de todos os servidores públicos no movimento “porque é nossa obrigação estar ao lado das mulheres do campo. A reconstrução do Brasil precisa do serviço público e o nosso papel é ajudar nessa reconstrução”, frisou Daniela.

 

“Estamos aqui hoje para nos somar a todas essas mulheres que buscam melhores condições de salário, na busca de melhores condições para os nossos filhos. Nós estamos aqui hoje e marchamos por Brasília para dizer não ao feminicídio, não à violência, dizer não ao racismo, dizer não ao machismo…”, ressaltou a diretora Sandra Dias.

 

O ponto de chegada da Marcha das Margaridas foi a frente da Esplanada dos Ministérios. Um palco montado no local teve a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e das ministras e ministros de Estado que fizeram importantes anúncios em relação à pauta geral da mobilização.

Entre os decretos assinados pelo presidente durante o evento estão o da criação de Comissão de Enfrentamento à Violência no Campo; instituição do Pacto Nacional de prevenção aos feminicídios; a retomada da Política Nacional para os Trabalhadores Rurais Empregados e a do programa Bolsa Verde, de apoio à conservação ambiental.

 

Segundo a aposentada Ana Claudia Ayres, o sentimento é de que o caminho está aberto, “desde a atuação veementemente e determinada da Margarida a qual todas as mulheres que em Brasília estavam representando, como tinham as sementes por ela plantadas com muita força para brotar e flor e ser (florecer). A caminhada evidência que o caminho pode ser longo mas que o percurso será delineado com conquistas alicerçadas na união e no ideal da valorização e reconhecimento do trabalho daqueles que ainda são invisíveis e tão essenciais pois são a base que sustentam o bem viver”.

Para a filiada Cida Carletto, participar da Marcha das Margaridas trouxe mais energia para continuar lutando por uma sociedade Justa, Fraterna e Solidária. “Continuaremos marchando, diariamente, pelo Bem Viver e por Igualdade de Direitos!”, afirma.

A diretora Daniela Westfahl enfatiza que estar com milhares de mulheres de todo o Brasil foi uma experiência transformadora. “Nessa marcha dá para começar a ter uma ideia do tamanho do Brasil e da força da mulher brasileira. Foi uma honra levarmos o nome do Sindiquinze para fazer parte da luta das mulheres do Brasil pela vida, por direitos, por justiça”.

Ana Bonardo explica que, na luta por políticas públicas, as Margaridas se somaram em marcha junto às mulheres de todos os cantos do país. “Uma Marcha que contagiou com muita energia, movida com a força de todas essas mulheres. Emocionante e agradecida em fazer parte dessa construção com as Margaridas”.

Maria Sônia Faria, também diretora do sindicato, destaca ser indescritível a emoção de participar de um momento especial, “com mulheres corajosas e de garra, onde cada uma trazia dentro de si a sua luta e se juntava à luta das demais, somando forças e dividindo o sofrimento do dia a dia. E juntas, marchando em busca da reconstrução do Brasil de pelo bem viver. Foi uma grande alegria, uma oportunidade de interagir com mulheres de todo o Brasil e América Latina, de muito aprendizado e retorno com forças renovadas para continuar a luta por direitos de todas e todos e pela democracia”.

A filiada Priscila Aguiar diz ser difícil assimilar tamanha experiência vivenciada nesses dois dias de Marcha. De acordo com ela, “uma experiência dessa leva tempo para ser internalizada no que sou porque, com certeza, não sou a mesma que saiu daqui terça pela manhã! Ver de perto a luta de tantos feminismos, diversos e por isso mesmo valiosos, enriqueceu muito essa militância que eu carrego marcada para sempre nos ombros. Mulheres fortes, quando unidas, são capazes de mobilizar uma nação e a certeza de que não acaba aqui é que vai levar para um mundo mais justo e igualitário!”, destaca.

“Foi uma experiência indescritível mesmo. Sentir o pulsar da luta das mulheres, a força da resiliência de cada uma de nós, nas mais diversas formas de luta e tudo isso com muito acolhimento e calor humano, que só nós, mulheres, sabemos transmitir de forma tão profunda. Foi lindo”, finaliza a diretora Sandra Cristina Dias.

 

Por Caroline P. Colombo

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